GRAFIAS ELETRÔNICAS: RESENHA BIRD BOX
Assisti ao filme sem muitas pretensões, mas
durante o dia só para garantir (morro de medo de filme de terror ou suspense e
por isso não assisto à noite).
A narrativa nos apresenta um grupo de pessoas
que não pode andar sem vendar os olhos devido a ameaça de ter os olhos
queimados e serem mortos devido a presença de uma entidade maligna e misteriosa
sempre à espreita.
Em alguns momentos, o filme me lembrou Um
Lugar Silencioso onde as personagens não poderiam falar, para não serem mortos
também por uma entidade.
Quem procura uma película muito gore com
cenas repletas de sangue, mutilação e ação em demasia vai achá-lo arrastado e
cansativo, pois o que prende é a tensão, que em algum momento a criatura vai
aparecer; o pânico, que as personagens sofrem toda vez que algo de estranho
acontece ou se aproxima e a aflição que ficamos ao esperar a próxima vítima.
Apesar da trama apresentar um grupo variado
de personagens, vários backgrounds e flashbacks nem todos são carismáticos o
suficiente para construir uma empatia por todos, função esta monopolizada por
Malorie, interpretada por Sandra Bullock, as crianças e Charlie que não nos
decepciona.
Contudo, ao final da narrativa nos deparamos
com um desfecho agridoce. Um pouco azedo para quem assistiu repleto de
expectativas devido ao grande hype que tivemos sobre esse filme e doce para
quem, como eu, escolheu por interpretá-lo de forma metafórica e libertadora.
O longa-metragem é indicado para fãs de
distopias com toques de terror. Lançado em 14 de dezembro de 2018 (sim, parece
que foi ontem) pela Netflix é uma adaptação do livro homônimo escrito por Josh
Malerman lançado em 2014.
AVALIAÇÃO: 4/5 ESTRELAS.